FIGURA 3. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DA FIGURA 1, COM FIXAÇÃO T11 - S1.
FIGURA 4. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DE C5, COM RETIRADA DO CORPO VERTEBRAL (CORPECTOMIA) DE C5 E FIXAÇÃO COM PLACA E PARAFUSOS.
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As fraturas da coluna vertebral, normalmente, ocorrem após traumatismos de alta energia como quedas de alturas e atropelamentos. Algumas condições, como tumores na coluna e osteoporose, podem fragilizar as vértebras, fazendo com que fraturas possam ocorrer sem traumatismo importante.
O local mais comum de fraturas é a região tóraco-lombar (T12-L1) por ser um local de transição entre uma região mais rígida (coluna torácica) e uma região mais móvel (coluna lombar). Nos pacientes politraumatizados e em traumas de alta energia, é muito comum haver lesões associadas (pulmonares, abdominais e outras fraturas).
Tipos de Fratura
Os tipos de fratura são divididos de acordo com o mecanismo de trauma em:
- Fratura por compressão: muito comum em paciente com condições que enfraquecem os ossos (osteoporose ou neoplasias). Neste tipo, a parte anterior da vértebra é achatada e não comprometimento da estabilidade.
- Fratura por explosão: causada por traumatismo de alta energia. A vértebra é esmagada por forças axiais e apresenta múltiplos fragmentos, que eventualmente podem comprimir as estruturas neurológicas adjacentes, motivo pelo qual apresenta potencialmente instabilidade.
- Fratura por flexão-distração: causada por traumatismos de alta energia, quando a corpo é projetado bruscamente para frente, lesionando os ligamentos da coluna, além da parte óssea. Normalmente, são lesões instáveis.
- Fratura-luxação: são as lesões mais graves e mais instáveis, com grande potencial de lesão neurológica, na qual a coluna sofre um "deslocamento".
Diagnóstico
Na maior parte das vezes, o diagnóstico é feito com uma radiografia simples em duas incidências. Quando se tem alguma dúvida, é necessário complementar com uma tomografia computadorizada, que é o exame com melhor definição para estruturas ósseas. Na vigência de alguma lesão neurológica ou para se determinar a presença de lesão ligamentar, a ressonância magnética tem papel fundamental.
FIGURA 1. FRATURAS NA COLUNA LOMBAR AO NÍVEL DE L1 E DE L4. MOSTRANDO EXPLOSÃO COM MÚLTIPLOS FRAGMENTOS NO CORPO DA VÉRTEBRA L4.
FIGURA 2. TOMOGRAFIA DE COLUNA CERVICAL, DIAGNPSTICANDO FRATURA NA COLUNA CERVICAL AO NÍVEL DE C5.
Tratamento
Conservador: medicamentos para o controle da dor + utilização de órteses (coletes) durante o período de consolidação da fratura ( 3-4 meses). Além do acompanhamento periódico com seu médico.
Cirúrgico: reservado para a minoria dos casos, de fraturas instáveis e/ou com lesões neurológicas associadas. A técnica cirúrgica empregada é individualmente pelo seu médico.
FIGURA 3. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DA FIGURA 1, COM FIXAÇÃO T11 - S1.
FIGURA 4. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DE C5, COM RETIRADA DO CORPO VERTEBRAL (CORPECTOMIA) DE C5 E FIXAÇÃO COM PLACA E PARAFUSOS.
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